E nada de virar
Cada vez estou maior e nada de me virar ao contrário. A nossa médica hoje disse que estava tudo óptimo comigo mas continuava bem sentadinha no meu lugar o que começa a aumentar as probabilidades de não vir ao mundo de parto natural. Também ainda não estou com grande vontade de sair, não há qualquer sinal disso, apesar da médica também dizer que se a minha mãe quisesse, lá para dia 17 já me fazia nascer. Mas que por ela era mais no dia 23. Ou no dia 1... vire-me para onde me virar ou estrago o Natal ou a passagem de ano. Antes estragar a passagem de ano mas e no futuro? Quando eu quiser fazer uma festa e os meus amigos estiverem todos de ressaca da noite anterior... isto de facto foi muito mal planeado pelos meus pais.

Hoje em dia tudo se decide, até o dia em que uma pessoa nasce. Claro que isto só acontece porque eu estou de cu, como a minha mãe diz, e não de cabeça. Se estivesse de cabeça não havia cá possibilidade de escolha, a menos que mudássemos de hospital e era ficar à espera do que acontecesse. Mas como o mais certo é continuar sentada porque cada vez tenho menos espaço para me virar, fico com o melhor de dois mundos, cesariana num hospital público... hum hum, que pestisco. Olha, pelo menos compensa os impostos que os meus pais pagam todos os anos. Bem feita para o Estado porque a cesariana custa-lhes 3 vezes mais que o parto normal. Claro que agora é que a minha mãe não quer ir para um hospital privado. Mal por mal, além de melhor equipados, são de borla.

Isto é o que se chama ser teimosa desde pequenina, já começo a mostrar o mau feitio dos Capricórnios...

@ 9:57 da tarde